quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Video Institucional
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Responsabilidade social: um posicionamento assertivo perante a comunidade.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Jornal Interno




Das incansáveis aulas sobre as ferramentas de comunicação interna, há de se dizer que de fato existe valia. O grande desafio é como utilizar essa ferramenta. É clichê dizer que cada caso é um caso, mas de fato é! Um jornal interno tem de ser pensado para o seu público e não apenas considerando os modelos mais complexos de edição, (para a satisfação de seu feitor), caso contrário estará fadado ao descrédito. Desafio maior ainda é fazer com que ele tenha funcionalidade. Temos que ser críticos o bastante para pensarmos, para que serve esse bendito jornal? Feito isso, pensemos em linguagem adequadas, matérias pertinentes e afins.
Gosto de pensar na peça assim, a empresa sendo uma banca de jornais, os leitores; nossos prezados colaboradores e o jornal um publicado qualquer. Observação pertinente: Os donos da banca são os diretores da empresa que vez ou outra nos barram em ações. Não os julgo. Voltemos a pensar na realidade proposta:
Os diretores ao comprar os publicados anseiam algum tipo de beneficio, expresso em quantias monetárias ou em status e visibilidade para suas bancas. Os colaboradores ao passar pela banca investirão valor apenas em publicados que os despertem interesse.
Nós comunicadores somos os responsáveis por produzir e vender os publicados, tendo em vista nossos compradores diretos, pensemos:
:: Como daremos a eles o lucro que esperam? Precede, qual lucro esperam? Qual o perfil de sua banca? Onde ela está inserida, um bairro de luxo ou um subúrbio?
Quanto ao público do publicado:
:: Como a minha revista será vista pelos leitores? Como farei para que eles vejam valor na peça?
Fazer com que o leitor se veja entre as linhas escritas é sempre um bom caminho no contexto organizacional. Pesquisas esporádicas com os próprios colaboradores também são excelentes ferramentas. O importante mesmo é não perder de vista o público, lembrando que a revista mais bonita escrita em mandarim não obterá grande sucesso num país latino americano...
Nosce te ipsum
Há séculos os filósofos gregos já apontavam a importância do autoconhecimento como fator da propulsão do crescimento nas diversas esferas da vida. Fazendo valer o aforismo advindo da Grécia Antiga, traduzido em latim pela frase “Nosce te ipsum” que significa “Conheça-te a ti mesmo”, tem se que a promoção do conhecimento advindo de uma reflexão profunda e interna possibilita uma interação mais coesa e clara com o meio. O conhecimento da identidade peculiar a cada ser, por ele e o reconhecimento do outro, são quesitos básicos para a afirmação do indivíduo perante o mundo. De semelhante modo, considera-se que embora a profissão de Relações Públicas seja devidamente legislada no Brasil, é notável, por parte do senso comum e dos próprios acadêmicos da área, um desconhecimento do que em essência são as Relações Públicas e como o profissional se posiciona no mercado brasileiro, devido à vasta multiplicidade e a efemeridade das tarefas e funções assumidas pelos Relações Públicas no Brasil.
Nota-se um desprendimento de uma especificidade da área, algo que a torne pessoal e inconfundível, ou seja, uma identidade. Assim sendo, assinala-se a necessidade de (re) construir sua identidade e o auto-entendimento. Tendo em vista a relatividade da especificidade das atividades de Relações Públicas no Brasil resultante de sua polissemia conceitual, a seguinte questão vem à tona; A polissemia conceitual das relações públicas contribui para uma fragilização da identidade do profissional no Brasil? e se sim será que ela fomenta a desvalorização de seu papel teórico e funcional nas organizações brasileiras?
Pessoalmente tenho três hipóteses:
ü A preparação acadêmica atual na área de Relações Públicas se fundamenta em um aspecto fortemente unidirecional, ou seja, é baseada em uma visão extremamente holística e pouco focada a salientar a importância especifica das Relações Públicas ocasionando assim a idéia do RP como um profissional de apoio e sem um papel exclusivo.
ü A ausência de um campo científico especifico contribui para o desconhecimento das atividade de RP pelo senso comum.
ü As Relações Públicas não possuem uma “identidade pública”.
ü Existe um prejuízo quanto a uma possível maior valorização da profissão no Brasil, devido ao fato de sua teoria ser ampla e por vezes conflitante.
ü As Relações Públicas - no ambiente organizacional - assumem uma postura de política a ser adotada, sendo assim, constantemente as atividades correspondentes às Relações Públicas são assumidas por profissionais de formações diversas. Perde-se, portanto no Brasil, em certo nível, a especificidade do profissional de RP devido à sua identidade pouco conhecida e sua imagem difusa.
Estou certa de que não tenho todas as respostas, mas não é esse o objetivo dos posts que virão. A intenção desse blog é realçar a identidade das Relações Públicas e contribuir para a promoção da compreensão da área aos seus públicos afins.Nesse espaço farei citações de autores, e dividirei dúvidas e descobertas advindas do meu dia a dia como profissional. Além de expor experiências, de um modo prático!