"De modo que a comunicação aparece ora como muito pouco consistente para ser ciência, ora como fundamento e acabamento das ciências humanas. Para alem e aquém da ciência, entre o tudo e o nada, entre o desprezo e a exaltação injustificados, oscilando entre o uma sub e superciência. O saber comunicacional praticamente se vê impedido de ser trabalhado numa dimensão científica. (MARTINO, 2003, p. 84). "

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Video Institucional

O desafio da quinzena é fazer um vídeo institucional. Estou aprendendo que se você não tem estrutura para fazer as melhores tomadas, fato que transcende a qualidade dos equipamentos uma vez que o próprio produto/serviço da organização não contribui - o que vale é a criatividade. A sacada, para ser mais precisa. É preciso também que os envolvidos entendam a funcionalidade do vídeo e sua importância. Para alguns a estratégia será  sensibilização, para outros convencimento, para quaisquer que empreendem esse tipo de projeto o mais importante é que esteja muito bem definido o sentido da peça. Mãos à obra!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Responsabilidade social: um posicionamento assertivo perante a comunidade.

Muito se diz sobre a responsabilidade social, por vezes pondero que o termo esteja até mesmo desgastado. Imensurável, porem a importância dessa prática no contexto das organizações contemporâneas, tendo em vista que através de tais ações a empresa torna-se mais próxima da comunidade em que atua. Quanto a isso é bom que saibamos que uma empresa não terá sucesso se não se relacionar de forma assertiva com seus públicos afins. Dentro desse contexto, anualmente fazemos ações de cunho social na empresa em que estou atuando,hoje falarei da minha preferidaç nosso Arraiá Solidário! O evento mobiliza clientes, colaboradores e comunidade. Todos somam esforços para beneficiar financeiramente projetos sociais que tenham notória atuação na comunidade. Na última edição do evento foram arrecadados R$21000 que em partes iguais foram doados à Abet, Associação brasileira de Esclerose Tuberosa e ao proheto da biblioteca Graça Rios que atua na comunidade do bairro  paquetá. Mais do que a quantia doamos a esses o reconhecimento de seus trabalhos e dessa forma estreitamos nossos relacionamentos. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Jornal Interno





Das incansáveis aulas sobre as ferramentas de comunicação interna, há de se dizer que de fato existe valia. O grande desafio é como utilizar essa ferramenta. É clichê dizer que cada caso é um caso, mas de fato é! Um jornal interno tem de ser pensado para o seu público e não apenas considerando os modelos mais complexos de edição, (para a satisfação de seu feitor), caso contrário estará fadado ao descrédito. Desafio maior ainda é fazer com que ele tenha funcionalidade. Temos que ser críticos o bastante para pensarmos, para que serve esse bendito jornal? Feito isso, pensemos em linguagem adequadas, matérias pertinentes e afins.
Gosto de pensar na peça assim, a empresa sendo uma banca de jornais, os leitores; nossos prezados colaboradores e o jornal um publicado qualquer. Observação pertinente: Os donos da banca são os diretores da empresa que vez ou outra nos barram em ações. Não os julgo. Voltemos a pensar na realidade proposta:

Os diretores ao comprar os publicados anseiam algum tipo de beneficio, expresso em quantias monetárias ou em status e visibilidade para suas bancas. Os colaboradores ao passar pela banca investirão valor apenas em publicados que os despertem interesse.

Nós comunicadores somos os responsáveis por produzir e vender os publicados, tendo em vista nossos compradores diretos, pensemos:

:: Como daremos a eles o lucro que esperam? Precede, qual lucro esperam? Qual o perfil de sua banca? Onde ela está inserida, um bairro de luxo ou um subúrbio?

Quanto ao público do publicado:

:: Como a minha revista será vista pelos leitores? Como farei para que eles vejam valor na peça?

Fazer com que o leitor se veja entre as linhas escritas é sempre um bom caminho no contexto organizacional. Pesquisas esporádicas com os próprios colaboradores também são excelentes ferramentas. O importante mesmo é não perder de vista o público, lembrando que a revista mais bonita escrita em mandarim não obterá grande sucesso num país latino americano...

Nosce te ipsum

Há séculos os filósofos gregos já apontavam a importância do autoconhecimento como fator da propulsão do crescimento nas diversas esferas da vida. Fazendo valer o aforismo advindo da Grécia Antiga, traduzido em latim pela frase “Nosce te ipsum” que significa “Conheça-te a ti mesmo”, tem se que a promoção do conhecimento advindo de uma reflexão profunda e interna possibilita uma interação mais coesa e clara com o meio. O conhecimento da identidade peculiar a cada ser, por ele e o reconhecimento do outro, são quesitos básicos para a afirmação do indivíduo perante o mundo. De semelhante modo, considera-se que embora a profissão de Relações Públicas seja devidamente legislada no Brasil, é notável, por parte do senso comum e dos próprios acadêmicos da área, um desconhecimento do que em essência são as Relações Públicas e como o profissional se posiciona no mercado brasileiro, devido à vasta multiplicidade e a efemeridade das tarefas e funções assumidas pelos Relações Públicas no Brasil.

Nota-se um desprendimento de uma especificidade da área, algo que a torne pessoal e inconfundível, ou seja, uma identidade. Assim sendo, assinala-se a necessidade de (re) construir sua identidade e o auto-entendimento. Tendo em vista a relatividade da especificidade das atividades de Relações Públicas no Brasil resultante de sua polissemia conceitual, a seguinte questão vem à tona; A polissemia conceitual das relações públicas contribui para uma fragilização da identidade do profissional no Brasil? e se sim será que ela fomenta a desvalorização de seu papel teórico e funcional nas organizações brasileiras?

Pessoalmente tenho três hipóteses:

ü A preparação acadêmica atual na área de Relações Públicas se fundamenta em um aspecto fortemente unidirecional, ou seja, é baseada em uma visão extremamente holística e pouco focada a salientar a importância especifica das Relações Públicas ocasionando assim a idéia do RP como um profissional de apoio e sem um papel exclusivo.

ü A ausência de um campo científico especifico contribui para o desconhecimento das atividade de RP pelo senso comum.

ü As Relações Públicas não possuem uma “identidade pública”.

ü Existe um prejuízo quanto a uma possível maior valorização da profissão no Brasil, devido ao fato de sua teoria ser ampla e por vezes conflitante.

ü As Relações Públicas - no ambiente organizacional - assumem uma postura de política a ser adotada, sendo assim, constantemente as atividades correspondentes às Relações Públicas são assumidas por profissionais de formações diversas. Perde-se, portanto no Brasil, em certo nível, a especificidade do profissional de RP devido à sua identidade pouco conhecida e sua imagem difusa.

Estou certa de que não tenho todas as respostas, mas não é esse o objetivo dos posts que virão. A intenção desse blog é realçar a identidade das Relações Públicas e contribuir para a promoção da compreensão da área aos seus públicos afins.Nesse espaço farei citações de autores, e dividirei dúvidas e descobertas advindas do meu dia a dia como profissional. Além de expor experiências, de um modo prático!

Desse modo, pretendo contribuir para a construção do saber das Relações Públicas!