



Das incansáveis aulas sobre as ferramentas de comunicação interna, há de se dizer que de fato existe valia. O grande desafio é como utilizar essa ferramenta. É clichê dizer que cada caso é um caso, mas de fato é! Um jornal interno tem de ser pensado para o seu público e não apenas considerando os modelos mais complexos de edição, (para a satisfação de seu feitor), caso contrário estará fadado ao descrédito. Desafio maior ainda é fazer com que ele tenha funcionalidade. Temos que ser críticos o bastante para pensarmos, para que serve esse bendito jornal? Feito isso, pensemos em linguagem adequadas, matérias pertinentes e afins.
Gosto de pensar na peça assim, a empresa sendo uma banca de jornais, os leitores; nossos prezados colaboradores e o jornal um publicado qualquer. Observação pertinente: Os donos da banca são os diretores da empresa que vez ou outra nos barram em ações. Não os julgo. Voltemos a pensar na realidade proposta:
Os diretores ao comprar os publicados anseiam algum tipo de beneficio, expresso em quantias monetárias ou em status e visibilidade para suas bancas. Os colaboradores ao passar pela banca investirão valor apenas em publicados que os despertem interesse.
Nós comunicadores somos os responsáveis por produzir e vender os publicados, tendo em vista nossos compradores diretos, pensemos:
:: Como daremos a eles o lucro que esperam? Precede, qual lucro esperam? Qual o perfil de sua banca? Onde ela está inserida, um bairro de luxo ou um subúrbio?
Quanto ao público do publicado:
:: Como a minha revista será vista pelos leitores? Como farei para que eles vejam valor na peça?
Fazer com que o leitor se veja entre as linhas escritas é sempre um bom caminho no contexto organizacional. Pesquisas esporádicas com os próprios colaboradores também são excelentes ferramentas. O importante mesmo é não perder de vista o público, lembrando que a revista mais bonita escrita em mandarim não obterá grande sucesso num país latino americano...
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